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Foto do escritorCREIO Guarulhos

Pr. Danilo Riquetto - Resumo da Mensagem (05/07/2023) - A Natureza Humana e a Santificação

Atualizado: 7 de jul. de 2023

O quarto culto da Escola Bíblica da Juventude 2023 - A Natureza Humana e a Santificação aconteceu em nossa Sede setorial, no dia 05/07/2023. O preletor da noite foi o Pr. Danilo Riquetto, e os grupos do CREIO e Umadeb participaram do culto.


A Natureza Humana e a Santificação

Colossenses 3:5-11

O ser humano foi criado para a glória de Deus, e não para tornar Deus completo. Ele é pleno nEle mesmo, Deus não precisa de nós para ser íntegro.


Em Gênesis 1 vemos que Deus criou o homem de maneira diferente do resto da criação. Fomos feitos à imagem e semelhança dEle, o que implica os aspectos naturais e os aspectos morais de Deus.


A semelhança natural diz respeito à pessoalidade de Deus colocada em nós, logo, o intelecto, os sentimentos e as vontades, por exemplo. Já a semelhança moral se relaciona com o que a nossa pessoalidade se inclina para. No Jardim, essa semelhança era perfeita. Nosso intelecto, sentimentos e vontades agradavam a Deus e se inclinavam para coisas boas.


Porém, a queda trouxe uma distorção da imagem de Deus em nós. Perdeu-se a pureza moral, o intelecto foi corrompido pela mentira, as palavras em nossas bocas se tornaram desagradáveis a Deus e os relacionamentos passaram a ser regidos por interesses. Fomos criados para a glória de Deus, mas o pecado distorceu isso.


Essa natureza corrompida, entretanto, em Cristo é feita inocente de novo. Ele é a perfeita imagem de Deus (Cl 1:15) e, quando o homem nasce de novo em Jesus e O segue, se torna igual a Ele em justiça e retidão, para a glória de Deus.


No terceiro capítulo da sua carta aos colossenses, Paulo traz alguns ensinamentos doutrinários e exortações práticas. Ele ensina que os esforços e pensamentos dos seguidores de Jesus devem estar no céu, e não presos à falsidade do mundo. Isso deve ser uma verdade a fim de que nossa natureza original não seja distorcida pelo pecado.


O apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, deixa um mandamento aos irmãos da igreja em Colosso: mortificar tudo o que pertence à natureza terrena (Cl 3:5). A natureza contaminada, as inclinações corrompidas, tudo o que vai contra a semelhança natural da criação deve ser sepultado.


Com prostituição, imoralidade sexual, Paulo também inclui a fornicação. É preciso matar esse desejo impuro diante dos olhos de Deus, pois Ele é puro de olhos. Não devemos antecipar algo se Deus já tem o melhor preparado para nós.


A impureza faz menção dos pensamentos contrários à vontade de Deus que alimentamos. Não podemos dar voz a essas ideias, mas antes devemos repreendê-las em nome de Jesus.


A paixão, o apetite desordenado, é o que tem conduzido nossa vida. Por vezes, nosso foco pode ter sido o dinheiro, a fama ou a satisfação, por exemplo. Porém, a nossa única paixão deve ser viver para a glória de Deus, uma vez que é para isso que fomos criados.


A ganância, a avareza, é a busca do bem pessoal e excesso, o egoísmo destemperado e a auto adoração. É estabelecermos nossas vontades acima das de Deus, nos colocarmos no centro do próprio coração. É idolatria. Jesus é o único digno de estar no centro. Só podemos vencer os apetites da carne quando Cristo é colocado no lugar que Ele merece estar.


Precisamos jogar fora o velho homem contaminado pelo pecado e nos revestirmos do novo homem por meio do sacrifício de Jesus. nEle encontramos a redenção e somos completamente restaurados para Deus. Nossa nova natureza, agora controlada pelo Espírito Santo, se refaz para o pleno conhecimento dAquele que nos criou (Cl 3:10). Através da santificação, nossas vontades passam a estar alinhadas com as de Deus e nossos pensamentos se viram para Jesus.


Somos redimidos por Cristo, mas a transformação espiritual só ocorre a partir da ação do Espírito Santo. Quando reconhecemos nossa dependência de Jesus, não só somos lavados, mas também somos separados do nosso desejo pelo pecado, do amor pelo mundo. O Espírito Santo coloca em nós um novo princípio digno da vida de Jesus. Devemos dar liberdade a Ele para moldar nossa vida e nos levar à natureza original, semelhante a Deus.


Jesus veio, morreu e ressuscitou para que fôssemos justificados e libertados do domínio do pecado. A santificação é o resultado inevitável da união vital a Cristo, essa é a única maneira de sermos santos. Essa união precisa produzir frutos em nós, um efeito transformador em nossos corações. Caso contrário, nossa fé é morta. Aceitar a Cristo não pode ser uma mera formalidade, mas deve nos levar a ter uma fé genuína, que nos constrange a viver para o Senhor, que nos leva a ter um senso de gratidão a Deus pelo que Ele tem feito por nós.


Nos dias de hoje fala-se muito sobre santificação, mas a verdadeira santificação não consiste em sentimentos passageiros. O emocionalismo exagerado ou o muito gesticular nos louvores não nos torna santos, isso é superficial. Um formalismo exterior não prova santidade alguma diante de Deus. O sinal de uma vida santa é o desejo constante de agradar a Deus. Devemos nos auto examinar e nos dispormos a ter o nosso caráter, o íntimo do nosso coração mudado por Ele.


Sem santificação é impossível alcançar o céu. Precisamos parar de ser superficiais em nossa adoração e termos nossas obras santificadas. Não adianta nos derramarmos no louvor mas não deixarmos que a Palavra quebre nossos corações e molde-os novamente, de acordo com a vontade de Deus.


O sinal da santificação é se esforçar para atender às vontades de Deus. São os frutos que produzimos para Deus. É a comunhão com nossos irmãos. A santidade é algo profundo e que mexe com nosso caráter.


Texto por Lorena Pontirolli.


 

Confira abaixo algumas imagens do culto (por Juliana Costa).














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